- Seu leite é fraco
- Seu bebê está chorando? Dê água, chá ou suco que melhora
- Seu bebê não é gordinho, seu leite não é bom para ele!
- A chupeta e a mamadeira não atrapalham a amamentação
- Todo bebê deve mamar nas duas mamas em cada mamada
- A mãe que fez redução das mamas ou colocação de prótese não poderá amamentar
- Mãe que possui mamas pequenas não produzem leite suficiente para o bebê
- Mãe com mamilo plano ou invertido não conseguirá amamentar
- A alimentação da mãe não interfere no leite no bebê
- Parou de vazar leite das mamas, é porque não tem mais leite
- Cerveja preta, canjica e caldo de cana aumentam o leite
- O ambiente externo não atrapalha o período da amamentação
- A mãe que não amamentou o primeiro bebê, não conseguirá amamentar o segundo bebê
- É normal sentir dor enquanto o bebê mama
- Estresse e nervosismo não atrapalham na produção de leite
- Todo bebê deve mamar a cada 3 horas
- Os leites artificiais de hoje em dia estão iguais ao leite materno
- Se as mamas não ficam cheias e duras é porque não estão produzindo leite
- Voltei a trabalhar, meu bebê não precisa mais do meu leite
- Todas as mães produzem o mesmo leite
- Minha mãe não teve leite e não me amamentou, também não vou ter leite
- O tipo de parto atrapalha na amamentação
No dia a dia é bem comum ouvir certos questionamentos e angustias das mães relacionados as questões citadas acima.
Os palpites e opiniões de experiências que as pessoas tiveram, nem sempre se aplicam no momento em que uma mãe vive, devendo ser desconsiderados e avaliados sobre a pertinência. Por isso, aquela vó que que não amamentou, porque talvez no tempo dela faltou incentivo profissional ou de redes de apoio, não pode atrapalhar o momento da sua filha, dizendo que o leite dela é fraco ou que não desceu ainda. Um pai que vê a mulher chorando de dor por conta de um mamilo fissurado, não deve incentiva-la a desistir da amamentação, só porque oferecer a mamadeira é mais “cômodo” e não dói. Uma vizinha ou amiga, não deve falar para mãe desistir de amamentar, só porque ela tinha o mamilo invertido e seu filho não conseguiu mamar e por isso o bebê dela não conseguirá também. O companheiro/companheira não precisa deixar a casa cheia de visitas, ao ponto de a mãe ficar exausta, sem descansar e o bebê ficar irritado, chorando e não conseguir mamar, porque foi manipulado o dia todo. Um pai não precisa falar para filha que seu filho está magrinho, porque o seu leite é pouco, e que, os leites de hoje em dia são tão bons quanto ao leite materno e que engordam mais. Um amigo de trabalho não precisa visitar a mãe ainda no hospital e falar que ela não terá leite, porque seu parto foi cesárea e não parto normal. E por fim, um profissional da área de saúde, não precisa interferir na conduta de outro profissional, só porque ele não acompanha as novas publicações e atualizações, e com isso, confunde a cabeça daquela mãe com condutas divergentes.
As redes de apoios são necessárias e fundamentais durante o período de adaptação de um recém-nascido em casa. Elas devem ser bem conduzidas e inseridas no contexto de forma sadia e não de forma que venham para julgar, questionar decisões da mãe ou opinar porque antigamente era diferente.
Faça a sua parte, lute por um mundo com menos julgamentos, mais dedicação e amor pelo próximo.